
Viajar é uma das experiências mais enriquecedoras que alguém pode ter. No entanto, é importante estar ciente de que nem todos os destinos são igualmente seguros. Conhecer os países mais perigosos para turistas é essencial para quem deseja planejar suas viagens com responsabilidade, especialmente em tempos de instabilidade global.
A segurança em uma viagem pode ser comprometida por fatores como conflitos armados, alta criminalidade, instabilidade política, condições climáticas extremas ou até problemas de saúde pública. Neste artigo, listamos os países mais perigosos com base em relatórios recentes de organizações internacionais como o Global Peace Index (GPI) e o Departamento de Estado dos EUA.
Por que certos países são considerados perigosos?
Certos países são considerados perigosos para turistas devido a uma combinação de fatores que tornam o ambiente instável e arriscado. Muitos desses países enfrentam conflitos internos prolongados, como guerras civis, que não só afetam a segurança da população local, mas também tornam as áreas propensas a ações de grupos armados e a instabilidade social. Além disso, o terrorismo pode estar presente, com atentados frequentes que comprometem a tranquilidade e a segurança tanto de habitantes quanto de visitantes.
A pobreza extrema é outro aspecto que contribui para tornar esses lugares mais perigosos. A falta de recursos básicos, como alimentação, água potável e acesso à saúde, cria um ambiente de desespero e vulnerabilidade. As disparidades econômicas também favorecem a ocorrência de crimes, já que as pessoas em situação de extrema necessidade podem recorrer a atividades ilícitas, como furtos ou tráfico, para sobreviver. Essa realidade eleva o nível de violência, prejudicando tanto os locais quanto os turistas.
A falta de infraestrutura, como redes de transporte e serviços de emergência, é outro fator crucial. Em muitas dessas nações, as condições precárias dificultam o acesso rápido a hospitais, a presença de policiamento efetivo e a manutenção de leis de segurança pública. A ausência de governança e a falência de instituições responsáveis pela manutenção da ordem deixam os cidadãos e visitantes expostos, pois não há uma resposta eficaz a incidentes de emergência.
Por fim, a criminalidade urbana é uma preocupação constante em alguns destinos turísticos. Assaltos, sequestros e roubos violentos são comuns em áreas de grande circulação de turistas, uma vez que muitos estrangeiros são vistos como alvos fáceis, carregando dinheiro ou objetos de valor. A insegurança nas ruas pode ser exacerbada pela ausência de policiamento em áreas turísticas ou pela presença de gangues organizadas que operam nesses locais. Em resumo, esses fatores formam um cenário arriscado para quem visita países com tais características.
Lista dos países mais perigosos para turistas
Afeganistão
O Afeganistão é amplamente reconhecido como um dos destinos mais perigosos para turistas devido à sua situação de extrema instabilidade política e social. O país tem vivido em um estado de guerra contínuo por décadas, com diversos conflitos internos e externos. A presença de grupos extremistas como o Talibã e o Estado Islâmico contribui para a insegurança generalizada, tornando praticamente impossível para turistas visitarem as regiões mais afetadas sem correr sérios riscos. Além disso, ataques terroristas frequentes e confrontos armados são uma ameaça constante tanto para os cidadãos quanto para os estrangeiros que eventualmente chegam ao país.
A grave crise humanitária que o Afeganistão enfrenta também agrava ainda mais a situação. A população local sofre com pobreza extrema, falta de acesso a necessidades básicas, como alimentos e água potável, e um sistema de saúde em colapso. Esse cenário não apenas cria um ambiente de instabilidade social, mas também torna o país ainda mais perigoso para os turistas, que poderiam ser alvos de crimes violentos ou acabar no meio de situações de conflito. O medo de se tornar vítima de um atentado ou de ser capturado em uma área de combate é uma constante preocupação para qualquer visitante.
Embora o Afeganistão tenha paisagens naturais de tirar o fôlego, como as montanhas de Bamiyan e o Vale do Panjshir, a infraestrutura do país não oferece suporte seguro para o turismo. A falta de estradas adequadas, serviços médicos, policiamento e um sistema de transporte eficiente cria um cenário ainda mais desafiador para quem pensa em visitar o país. O turismo em áreas remotas, que poderiam ser um ponto de interesse, é arriscado e praticamente impossível de ser desfrutado sem se expor a perigos constantes.
Por fim, as autoridades locais têm dificuldade em garantir a segurança, e a presença de turistas é muitas vezes vista com hostilidade por parte de grupos que não toleram estrangeiros. O constante estado de alerta e os riscos iminentes tornam o Afeganistão um destino não recomendável para qualquer tipo de viagem. Se você está buscando explorar novas culturas e paisagens, é essencial considerar alternativas mais seguras para suas aventuras.
Síria
Apesar de algumas áreas da Síria estarem passando por esforços de reconstrução, o país continua a ser um destino extremamente perigoso para turistas. As cicatrizes deixadas pela guerra civil prolongada ainda são visíveis em várias partes do território. Embora a reconstrução esteja em andamento em algumas regiões, muitos locais permanecem com grandes riscos, como a presença de campos minados que tornam as viagens ainda mais perigosas. Além disso, há sempre a ameaça iminente de novos confrontos, com facções armadas em disputa pelo controle de diferentes áreas do país. Isso torna qualquer tentativa de exploração quase impossível sem colocar a vida em risco.
O patrimônio histórico da Síria, uma das principais atrações turísticas do país, também foi gravemente afetado pela guerra. As ruínas de Palmira, um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo, sofreram danos irreparáveis devido aos combates e à destruição sistemática de artefatos culturais. O turismo, que já foi uma atividade vibrante e crucial para a economia local, praticamente desapareceu, pois os locais históricos agora são inacessíveis ou muito perigosos para serem visitados. O impacto cultural e econômico da guerra foi devastador, e a reconstrução desses marcos históricos é uma tarefa monumental.
Além dos perigos imediatos associados aos conflitos, a infraestrutura básica do país, como transporte e hospitais, permanece em um estado crítico. As estradas, pontes e redes de transporte foram severamente danificadas durante os confrontos, dificultando a mobilidade dentro do país e tornando o acesso a locais turísticos ainda mais arriscado. O sistema de saúde está em colapso, e qualquer emergência médica pode se tornar uma situação de vida ou morte, devido à escassez de recursos e profissionais qualificados. Isso agrava ainda mais a situação para os turistas que consideram viajar à Síria, já que a falta de cuidados médicos e a infraestrutura precária aumentam os riscos.
Em resumo, a Síria é um destino extremamente arriscado para quem considera a possibilidade de visitar o país. A combinação de conflitos armados em curso, a presença de campos minados, a destruição do patrimônio cultural e a falta de infraestrutura essencial torna qualquer viagem para a Síria uma empreitada altamente perigosa. Para aqueles que buscam explorar novos destinos, é fundamental optar por países com condições mais estáveis e seguras.

Venezuela
A Venezuela, situada na América do Sul, enfrenta uma das crises mais profundas da sua história, com desafios políticos, econômicos e sociais que impactam diretamente a segurança de seus cidadãos e visitantes. O país vive uma grave instabilidade, marcada por uma alta taxa de criminalidade, que coloca a Venezuela entre os destinos mais perigosos para turistas. A escassez de recursos essenciais, como alimentos e combustíveis, somada a uma inflação galopante, gerou um cenário de violência crescente. Em grandes cidades como Caracas e Maracaibo, a criminalidade urbana é um problema diário, com assaltos à mão armada, sequestros e furtos violentos ocorrendo frequentemente, o que torna o país ainda mais arriscado para os estrangeiros.
O turismo na Venezuela é seriamente prejudicado pela falta de segurança, devido à presença de grupos criminosos organizados que atuam em áreas de grande circulação, como pontos turísticos e centros urbanos. A ausência de um policiamento efetivo e a incapacidade do governo de garantir a ordem pública fazem com que turistas se tornem alvos fáceis. Os assaltos à mão armada e sequestros expressam um nível de violência que coloca qualquer visitante em risco. Em muitos casos, os turistas são atacados por estarem em áreas consideradas vulneráveis, sem proteção adequada.
Outro fator que torna a Venezuela um destino perigoso para turistas é a escassez de recursos básicos, o que resulta em confrontos e tumultos em várias partes do país. A falta de gasolina, por exemplo, gera longas filas em postos de combustíveis, muitas vezes acompanhadas de disputas violentas. A crise alimentar e a falta de produtos essenciais como medicamentos e alimentos também contribuem para a instabilidade social, que se reflete em uma maior incidência de crimes. Nessas condições, qualquer viagem ao país deve ser realizada com extrema cautela, pois até mesmo os deslocamentos em áreas consideradas mais seguras podem ser interrompidos por eventos inesperados.
Embora a Venezuela possua belezas naturais impressionantes, como o Salto Angel, a cachoeira mais alta do mundo, esses locais turísticos ficam distantes das grandes cidades e muitas vezes são difíceis de acessar devido às condições de infraestrutura precárias. As dificuldades de transporte e a falta de serviços básicos tornam o turismo de aventura uma tarefa arriscada. Portanto, se alguém decidir visitar a Venezuela, é altamente recomendável evitar deslocamentos noturnos e sempre buscar informações atualizadas sobre a segurança local antes de qualquer viagem. A prudência e a preparação são essenciais para minimizar os riscos ao viajar para este país em crise.
Somália
A Somália é amplamente considerada um dos destinos mais perigosos para turistas devido à sua instabilidade política e social, com uma série de problemas graves que afetam a segurança no país. Além dos conflitos armados contínuos, o país enfrenta pirataria marítima nas suas costas, um dos maiores desafios para a navegação no Oceano Índico. Essa situação, combinada com a violência urbana em cidades como Mogadíscio, torna o país extremamente perigoso para qualquer visitante. A presença de grupos terroristas como o Al-Shabaab, que controla algumas regiões, aumenta ainda mais os riscos, já que esses grupos frequentemente realizam atentados em áreas urbanas, colocando em risco tanto os moradores quanto os turistas.
A ausência de um governo central forte e funcional também contribui para a insegurança generalizada na Somália. O país ainda se recupera dos efeitos da guerra civil e da falta de governança, com as autoridades locais incapazes de fornecer segurança adequada à população ou aos visitantes estrangeiros. A falta de um sistema de justiça eficiente e de forças de segurança bem treinadas deixa as regiões vulneráveis a ataques e a crimes violentos. Como resultado, turistas são frequentemente alvos fáceis de sequestradores e de grupos criminosos.
Apesar dos perigos evidentes, a Somália também possui aspectos que a tornam única e interessante, como sua rica cultura e belezas naturais subestimadas. As praias do Oceano Índico, com suas águas cristalinas e paisagens deslumbrantes, oferecem uma visão pouco conhecida do potencial turístico do país. No entanto, devido à violência e à falta de infraestrutura segura, essas maravilhas naturais estão longe de ser acessíveis para a maioria dos turistas. A falta de serviços básicos, como transporte confiável e cuidados médicos, também torna qualquer viagem ao país extremamente desafiadora e arriscada.
Em resumo, embora a Somália tenha uma herança cultural rica e um ambiente natural atraente, os riscos associados à violência, à pirataria e à falta de segurança tornam o país extremamente perigoso para turistas. Qualquer visita deve ser planejada com extrema cautela, com informações atualizadas sobre a situação de segurança e, idealmente, com acompanhamento de profissionais experientes.
Iraque
O Iraque, embora esteja passando por um processo gradual de recuperação, continua sendo um dos destinos mais perigosos para turistas, principalmente em razão da instabilidade política e das condições de segurança em várias regiões do país. Embora áreas como Bagdá e Mosul estejam sendo reconstruídas após anos de conflitos, ainda existem regiões próximas à fronteira com a Síria e o Curdistão iraquiano que são extremamente voláteis. Nessas áreas, a presença de grupos terroristas e a ameaça constante de ataques tornam a segurança um grande desafio. Além disso, a infraestrutura do país ainda é precária, o que agrava ainda mais os riscos para qualquer visitante.
A instabilidade política e a presença de grupos armados fazem com que o Iraque seja um lugar de difícil acesso para turistas. Embora os esforços de reconstrução estejam em andamento, a falta de segurança pública e a presença de áreas de combate tornam qualquer viagem arriscada. A vigilância intensificada por parte das autoridades locais e as limitações no controle das fronteiras fazem com que os turistas corram sérios riscos, como o sequestro ou a violência, em áreas mais remotas e de difícil acesso. As constantes ameaças de ataques terroristas dificultam ainda mais a viabilidade de um turismo seguro no país.
Apesar desses perigos, o Iraque possui uma herança cultural única, sendo o berço de antigas civilizações como a Mesopotâmia, considerada o berço da humanidade. Locais históricos de imenso valor cultural, como as ruínas da Babilônia e o Zigurate de Ur, são testemunhos da grandiosidade do passado do país. Esses sítios arqueológicos são de importância mundial e atraem estudiosos e historiadores, mas a situação de segurança e a falta de infraestrutura adequada dificultam o acesso ao patrimônio cultural de forma segura para os turistas. O risco de ataques e a ausência de serviços turísticos modernos tornam o país praticamente inacessível para o turismo de massa.
Portanto, embora o Iraque seja um destino com uma rica herança cultural e belezas históricas, as condições de segurança e a falta de infraestrutura tornam a visita a muitos de seus pontos turísticos extremamente perigosas. A visita ao país deve ser realizada apenas por aqueles que possuem experiência em viajar para zonas de conflito e que estão cientes dos riscos envolvidos. Planejar a viagem com extrema cautela, com informações atualizadas e sob a orientação de profissionais especializados, é essencial para garantir a segurança dos turistas.
Haiti
O Haiti, uma nação caribenha marcada por uma história complexa, enfrenta uma série de desafios graves que afetam diretamente a segurança dos seus habitantes e dos turistas que visitam o país. As crises políticas, econômicas e sociais têm gerado um ambiente extremamente instável, caracterizado por uma taxa de criminalidade alarmante. Em cidades como a capital, Porto Príncipe, os índices de sequestros e assassinatos atingem níveis recordes, colocando os visitantes em risco constante. A situação de segurança se agrava com os frequentes protestos violentos e bloqueios de estradas, que não apenas aumentam a insegurança, mas também dificultam o acesso às áreas turísticas.
Além dos problemas de segurança, o Haiti enfrenta uma escassez crítica de recursos essenciais, como eletricidade e água potável. A infraestrutura do país é limitada e mal mantida, o que aumenta as dificuldades para qualquer visitante que tente explorar o local. Mesmo com belezas naturais excepcionais, como as praias paradisíacas de Jacmel e o histórico monumento da Citadelle Laferrière, o país se tornou um destino de alto risco para turistas. A falta de recursos e a infraestrutura inadequada dificultam a experiência de viagem, além de expor os visitantes a possíveis imprevistos e situações perigosas.
A situação política do Haiti, marcada por uma instabilidade governamental, também contribui para um ambiente de incerteza. A ausência de uma administração central eficaz tem levado a um aumento da violência e à proliferação de grupos criminosos que controlam várias áreas do país. Com a presença constante de protestos e a falta de um sistema de segurança pública eficiente, a tranquilidade necessária para turistas se aventurarem em diversas regiões do Haiti é praticamente inexistente. A insegurança nas ruas e o risco de confrontos violentos são fatores que tornam o turismo no país altamente desaconselhável para aqueles que não estão bem preparados.
Por conta de todos esses fatores, viajar para o Haiti exige extrema cautela. É fundamental que os turistas busquem orientação local de fontes confiáveis, evitem áreas de alto risco e estejam preparados para situações inesperadas. A visita ao Haiti pode ser enriquecedora, com suas paisagens e rica cultura, mas os riscos são elevados, e qualquer planejamento deve considerar esses perigos para garantir a segurança pessoal.
Coreia do Norte
A Coreia do Norte, embora não seja caracterizada por altos índices de violência armada ou crimes comuns, é amplamente considerada um dos destinos mais arriscados para turistas devido ao seu regime político rígido e imprevisível. O país é governado por um sistema autoritário, onde as liberdades individuais são extremamente limitadas, e o controle sobre os cidadãos e visitantes é absoluto. Os turistas que visitam a Coreia do Norte devem seguir um conjunto de regras extremamente estritas, e qualquer comportamento que seja interpretado como um desvio pode resultar em consequências severas, incluindo prisão. A falta de liberdade de expressão e a vigilância constante tornam qualquer viagem ao país uma experiência repleta de riscos.
As regras que regem o comportamento dos turistas na Coreia do Norte são duras e exigem uma vigilância constante. A fotografia de áreas proibidas, como instalações militares, e a discussão sobre temas políticos sensíveis podem ser rapidamente interpretadas como espionagem. As autoridades locais monitoram de perto os visitantes, e ações que parecem inofensivas para um turista comum podem ser vistas como infratores em um país com um regime autoritário. As consequências de violar essas regras podem ser extremamente severas, o que torna a viagem um risco elevado para quem não está bem preparado ou não conhece as limitações impostas pelo governo.
Apesar da repressão política e das severas restrições, a Coreia do Norte oferece atrações turísticas notáveis, como a capital Pyongyang, um local onde a arquitetura monumental reflete o poder do regime, e a Zona Desmilitarizada, que marca a divisão entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Essas atrações, embora imponentes, são cuidadosamente controladas, e os turistas só podem acessá-las sob a supervisão de guias autorizados. A sensação de estar em um país isolado, com um regime tão fechado, adiciona uma camada de complexidade e risco à experiência de visitação.
Por mais que a Coreia do Norte tenha algumas atrações históricas e culturais, o risco de infringir inadvertidamente as rígidas regras do país e sofrer severas consequências torna a visitação um desafio para quem busca uma experiência tranquila. Para os turistas que decidem visitar o país, é essencial que sigam rigorosamente as regras, evitem conversas políticas e se abstenham de fazer qualquer ato que possa ser interpretado como subversivo. Em última análise, a Coreia do Norte continua a ser um destino altamente controverso e arriscado, onde a curiosidade é constantemente confrontada com o risco de severas penalidades.

Colômbia
A Colômbia, um país que tem se tornado cada vez mais popular entre os turistas, especialmente em cidades vibrantes como Bogotá e Medellín, ainda enfrenta desafios significativos quando se trata de segurança em algumas áreas. Embora o turismo urbano tenha se estabilizado nos últimos anos e muitas regiões se mostrem relativamente seguras, certas zonas remotas, particularmente próximas às fronteiras com o Equador e a Venezuela, continuam a ser locais de alto risco. A presença de grupos armados ilegais, como as guerrilhas e cartéis de drogas, torna essas áreas vulneráveis a sequestros, violência e outras atividades criminosas.
A capital Bogotá, juntamente com Medellín e outras grandes cidades colombianas, tem se tornado cada vez mais popular entre os turistas por suas ofertas culturais, gastronômicas e de entretenimento. O turismo urbano, quando realizado com as devidas precauções, tende a ser seguro, com uma infraestrutura desenvolvida e serviços de apoio para os visitantes. No entanto, a situação muda quando se fala de regiões afastadas ou de difícil acesso, onde a falta de presença do governo e a atividade de grupos ilegais aumentam o perigo.
As áreas mais perigosas da Colômbia continuam a ser aquelas que estão localizadas perto das fronteiras com países vizinhos como a Venezuela e o Equador. Essas regiões, com menor controle governamental, são frequentemente alvo de sequestros e enfrentam conflitos armados, especialmente nas zonas rurais e na selva. Embora o governo colombiano tenha feito esforços consideráveis para melhorar a segurança nas grandes cidades e áreas turísticas populares, as regiões remotas ainda apresentam riscos significativos para os viajantes.
Embora a Colômbia ofereça algumas das paisagens mais deslumbrantes do mundo, como a região cafeeira, o Parque Nacional Natural Tayrona e suas praias no Caribe, os turistas devem ter em mente que certos cuidados devem ser tomados ao explorar o país. Para quem planeja visitar áreas remotas, é fundamental estar bem informado sobre a segurança local, evitar viajar sozinho e sempre consultar recomendações atualizadas de fontes confiáveis antes de planejar a viagem.
Tabela: Países mais perigosos para turistas
País | Motivo de Periculosidade |
---|---|
Colômbia | Presença de grupos armados ilegais, cartéis de drogas e risco de sequestros em áreas remotas. |
Coreia do Norte | Regime rígido e imprevisível, restrições severas a turistas, risco de prisão por desvio de regras ou comportamentos indesejados. |
Haiti | Alta criminalidade (sequestros, assassinatos), protestos violentos, falta de infraestrutura básica, e recursos essenciais escassos. |
Iraque | Conflitos armados, presença de grupos terroristas, risco de ataques e falta de infraestrutura segura. |
Somália | Conflitos armados, pirataria marítima, ataques de grupos terroristas como o Al-Shabaab, violência urbana e falta de governo central forte. |
Venezuela | Alta criminalidade, sequestros, assaltos à mão armada e escassez de recursos básicos, como alimentos e gasolina. |
Síria | Conflitos armados em andamento, campos minados e colapso da infraestrutura básica. |
Afeganistão | Guerra contínua, presença de grupos extremistas, ataques terroristas frequentes e crise humanitária. |
Sudão do Sul | Conflitos étnicos, presença de milícias armadas e falta de governança. |
Iémen | Guerra civil prolongada, ataques aéreos e alta taxa de criminalidade. |
Dicas para quem pretende viajar com segurança
Se você está planejando visitar países em regiões instáveis, tome precauções extras:
- Pesquise as condições locais: Consulte guias atualizados e alertas de viagem.
- Evite áreas de risco: Não se aventure em zonas de conflito ou regiões com altos índices de criminalidade.
- Tenha um plano de emergência: Informe-se sobre a localização das embaixadas e mantenha contato com familiares.
- Contrate seguro de viagem: Escolha um plano que inclua cobertura para emergências médicas e repatriação.
A importância de estar preparado
Conhecer os países mais perigosos para turistas não significa que você deva evitar todas as regiões mencionadas, mas sim estar atento às condições locais e planejar com cautela. Lugares em conflito ou com altos índices de violência podem apresentar riscos significativos, mas em muitos casos, áreas seguras dentro do mesmo país podem ser exploradas com responsabilidade.
Viajar é uma experiência transformadora, mas a segurança deve ser sempre prioridade. Ao estar informado sobre os países mais perigosos, você poderá tomar decisões mais inteligentes e aproveitar ao máximo sua jornada.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Quais são os países mais perigosos para turistas?
Os países mais perigosos para turistas geralmente enfrentam desafios como conflitos armados, presença de grupos terroristas, pirataria marítima, alta criminalidade e falta de infraestrutura segura. Alguns exemplos incluem Afeganistão, Síria, Somália, Venezuela e Colômbia.
2. O que devo considerar antes de viajar para um país perigoso?
Antes de viajar para um país considerado perigoso, é essencial pesquisar as condições de segurança atuais, evitar áreas de alto risco e seguir as orientações das autoridades locais. Recomenda-se também estar em contato com a embaixada ou consulado para obter informações atualizadas sobre segurança.
3. É seguro visitar grandes cidades em países com alta criminalidade?
Embora algumas grandes cidades de países com alta criminalidade, como Bogotá e Medellín na Colômbia, possam ser relativamente seguras para turistas, é fundamental tomar precauções extras. Isso inclui evitar áreas isoladas ou mal iluminadas, não ostentar objetos de valor e estar ciente do ambiente ao seu redor.
4. Quais são os maiores riscos ao viajar para países em guerra?
Em países em guerra, como Síria e Iraque, os maiores riscos incluem ataques armados, bombardeios e sequestros. A infraestrutura básica, como hospitais e transporte, muitas vezes está danificada ou inexistente, o que torna qualquer viagem um grande risco.
5. Como posso me manter seguro em regiões remotas de países instáveis?
Se você planeja viajar para regiões remotas de países instáveis, é fundamental planejar com antecedência. Utilize guias locais confiáveis, informe-se sobre as condições de segurança, evite viajar sozinho e esteja preparado para mudanças rápidas na situação de segurança.
6. A Coreia do Norte é realmente perigosa para turistas?
A Coreia do Norte não é perigosa em termos de violência armada ou crimes comuns, mas é considerada arriscada devido às suas restrições rigorosas e ao risco de prisão por violar as regras impostas pelo regime. Os turistas devem seguir regras extremamente rígidas e evitar qualquer comportamento que possa ser interpretado como subversivo.
7. O que fazer se eu me encontrar em uma situação de risco durante a viagem?
Se você se encontrar em uma situação de risco, procure imediatamente abrigo em um local seguro, entre em contato com a embaixada ou consulado e siga as orientações das autoridades locais. Se possível, evite confrontos e busque ajuda de guias locais ou grupos turísticos.
8. Como posso me preparar para viajar para um país considerado perigoso?
Para se preparar para viajar para um país perigoso, é essencial seguir as recomendações das autoridades locais, registrar sua viagem junto ao consulado, contratar um seguro de viagem adequado e garantir que você tem acesso a recursos de comunicação, como um telefone com chamadas internacionais.